Adenoma hepatocelular. Sobre um caso.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31837/cir.urug/8.1.2

Palavras-chave:

adenoma de células hepáticas, hepatopatías, cirurgia, diagnóstico por imagem

Resumo

O adenoma hepatocelular (AH) éum tumor benigno do fígado, seu diagnóstico avançougraçasaosavanços dos métodos moleculares, que facilitaramsuadivisão em subtipos, com diferentes prognósticos e indicaçõesterapêuticas. Apresentamos o caso clínico de umadoente de 40 anoscomachadoultrassonográfico de tumor hepático, volumosalesão sólida heterogénea à TC de abdómen e pelve, compatívelcom adenoma esteatótico à RM (associado a mutação HNF1 alfa ). Optou-se por tratamentocirúrgico, comressecção dos segmentos 6 e 7. A patologiaconcluiu-se resumidamente: Compatívelcom o subtipo inflamatório. Os adenomas hepáticos (AH) são tumores epiteliais raros, solitários e benignos. Ocorrem em mulheres em idadereprodutiva e associadasao consumo de anticoncepcionaisorais e estrogênios. Esses tumores predominam no fígadodireito, comproliferação de células semelhantesaoshepatócitosnormais, porém desorganizados e semarquitetura lobular normal, sem ductos biliares outecido conjuntivo de sustentação. O HA, assim como os demais tumores hepáticos benignos, têm aumentado suaincidêncianamãocom o avanço da imagem abdominal. A importância da diferenciaçãocom os demais tumores hepáticos benignos decorre do potencial maligno destes. Podemos classificar os pacientes de acordocom o perfil molecular associado a marcadores imuno- histoquímicos. Os estudos de imagemsãofundamentais para a diferenciação tumoral no diagnóstico e planejamentoterapêutico. O tratamento será individualizado, determinado pela clínica, variedade de subtipos e evolução. Pela complexidade da doença, o tratamento da HA é um dos melhoresexemplos de abordagem individualizada nas unidades hepatobiliares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Baum JK, Bookstein JJ, Holtz F, Klein EW. Possible association between benign hepatomas and oral contraceptives. Lancet. 1973;302(7835):926-9. doi: 10.1016/s0140-6736(73)92594-4.

Gaspersz MP, Klompenhouwer AJ, Broker MEE, Thomeer MGJ, van Aalten SM, Steegers E, et. al. Growth of hepatocellular adenoma during pregnancy: A prospective study. J Hepatol. 2020;72(1):119-124. doi: 10.1016/j.jhep.2019.09.011.

Thomeer MG, Broker M, Verheij J, Doukas M, Terkivatan T, Bijdevaate, D, et. al. Hepatocellular adenoma: when and how to treat? Update of current evidence. Therap Adv Gastroenterol. 2016;9(6):898-912. doi: 10.1177/1756283X16663882.

Bioulac-Sage P, Balabaud C, Bedossa P, Scoazec JY, Chiche L, Dhillon AP, et. al. Pathological diagnosis of liver cell adenoma and focal nodular hyperplasia: Bordeaux update. J Hepatol. 2007;46(3):521-7. doi: 10.1016/j.jhep.2006.12.007.

Bioulac-Sage P, Balabaud C, Zucman-Rossi J. Will the pathomolecular classification of hepatocellular adenomas improve their clinical management? J Hepatol. 2011;55(1):8-10. doi: 10.1016/j.jhep.2011.01.016.

Miller GC, Campbell CM, Manoharan B, Bryant R, Cavallucci D, O'Rourke N, et. al. Subclassification of hepatocellular adenomas: practical considerations in the implementation of the Bordeaux criteria. Pathology. 2018;50(6):593-599. doi: 10.1016/j.pathol.2018.05.003.

Gatti M, Maino C, Tore D, Carisio A, Darvizeh F, Tricarico E, et. al. Benign focal liver lesions: The role of magnetic resonance imaging. World J Hepatol. 2022;14(5):923-943.doi: 10.4254/wjh.v14.i5.923.

Herman P, Fonseca GM, Kruger JAP, Jeismann VB, Coelho FF. Guidelines for the Treatment of Hepatocellular Adenoma in the Era of Molecular Biology: An Experience-Based Surgeons' Perspective. J Gastrointest Surg. 2021;25(6):1494-1502. doi: 10.1007/s11605-020-04724-1.

Kim SM, Hwang S, Ahn CS, Kim KH, Moon DB, Ha TY, et. al. Clinicopathological features and post-resection outcomes of hepatocellular adenoma. Ann Hepatobiliary Pancreat Surg. 2021;25(1):25-33. doi: 10.14701/ahbps.2021.25.1.25.

Ramia JM, Bernardo C, Valdivieso A, Dopazo C, Jover JM, Albiol MT et al. Estudio multicéntrico sobre adenomas hepáticos. Cir Esp. 2014;92(2):120–125.Doi: 10.1016/j.cireng.2012.12.005.

Fodor M, Primavesi F, Braunwarth E, Cardini B, Resch T, Bale R, et. al. Indications for liver surgery in benign tumours. Eur Surg. 2018;50(3):125-131. doi: 10.1007/s10353-018-0536-y

Herman P, Fonseca GM, Kruger JAP, Jeismann VB, Coelho FF. Laparoscopic liver resection for benign tumors: the current position. Arq Bras Cir Dig. 2022;34(4):e1641. doi: 10.1590/0102-672020210002e1641.

Van Vledder MG, van Aalten SM, Terkivatan T, de Man RA, Leertouwer T, Ijzermans JN. Safety and efficacy of radiofrequency ablation for hepatocellular adenoma. J VascIntervRadiol. 2011;22(6):787-93. doi: 10.1016/j.jvir.2011.02.024.

Publicado

2024-02-23

Como Citar

1.
Zeoli M, Guillén A, Delgado J, Andreoli G, Valiñas R. Adenoma hepatocelular. Sobre um caso. Cir. Urug. [Internet]. 23º de fevereiro de 2024 [citado 3º de julho de 2024];8(1):ecir.urug.8.1.2. Disponível em: https://revista.scu.org.uy/index.php/cir_urug/article/view/5768

Edição

Seção

Casos clínicos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2 3